Devagar e Bem
No dia 3 de março, foi publicado um artigo intitulado “Devagar e bem” nos jornais Badaladas e ECO, da autoria de Manuel José Guerreiro, Presidente do Conselho de Administração da Caixa Agrícola de Torres Vedras e Vice-Presidente da Federação Agrimútuo.
O artigo reflete sobre a importância de reinterpretar o conceito de “interesse individual” à luz de um entendimento mais amplo: o de “parte interessada”. Esta mudança de perspetiva implica necessariamente uma consciência de responsabilidade social corporativa, assumindo o dever de reconhecer os direitos legítimos dos outros e a importância de agir com sensibilidade ao tempo e ao contexto.
Uma forma concreta de responder a esse compromisso é através da constituição de organizações cooperativas. Estas entidades, formadas por pessoas, surgem como resposta a necessidades socioeconómicas — como o acesso ao crédito e a outros serviços financeiros — e têm vindo a afirmar-se como motores do desenvolvimento regional, graças à sua forte capitalização e presença no território.
Neste enquadramento, Manuel Guerreiro sublinha:
“Desde 1915, a Caixa Agrícola Mútua de Torres Vedras tem sido o banco da sua comunidade — uma instituição pertencente aos seus membros, enraizada no território, com tempo e escuta ativa para compreender aqueles que dela fazem parte. Como instituição centenária, temos história. E fizemos história. Nascemos na base da pirâmide social, por isso cuidamos de tudo com atenção, respeito e sentido de responsabilidade. Sabemos o valor de cada passo, de cada decisão, e de cada pessoa. É com esse cuidado que, devagar, queremos chegar bem a cada membro da nossa comunidade que nos queira acolher. Esse é o nosso compromisso.”
Leia aqui o artigo completo para conhecer a reflexão na íntegra e aprofundar esta visão sobre o papel das cooperativas no desenvolvimento sustentável das comunidades.
