A Caixa de Crédito Agrícola de Torres Vedras assinalou ontem o seu 110.º aniversário com uma cerimónia marcada por momentos de homenagem, reflexão e afirmação dos valores cooperativos que estiveram na génese da instituição.
Num evento que contou com a presença do Governador do Banco de Portugal, Professor Mário Centeno, e com uma mensagem do Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente do Conselho de Administração da Caixa Agrícola, no seu discurso, destacou o papel fundamental da banca cooperativa na coesão social e no desenvolvimento sustentável do território.
“A nossa vantagem comparativa é a proximidade. Somos um banco que cresce com as pessoas, por elas e para elas”, afirmou, sublinhando o compromisso da instituição com a inclusão, a literacia financeira, a juventude e o envelhecimento digno.
Entre os momentos altos da celebração esteve a apresentação do espetáculo “Que Ventos São Estes”, concebido por João Gil e Luís Osório, bem como o lançamento do livro “Portugal e a Invenção de um Mundo Novo”, da autoria do Prof. Rodrigo Sobral Cunha, com apresentação do Padre Vítor Melícias, numa parceria que homenageia o legado cultural e histórico de Portugal.
Com resultados financeiros sólidos – mais de 8,5 milhões de euros de lucro em 2024 e um rácio de solvência de 51% –, a Caixa Agrícola de Torres Vedras reafirmou-se como um exemplo de equilíbrio entre robustez financeira e responsabilidade social.
“O segredo para ultrapassar crises está nos valores e na identificação da comunidade que se disponibiliza a lutar por eles”, recordou o Presidente da Instituição, encerrando a cerimónia com um apelo à solidariedade e à esperança.